segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cada um fazendo sua parte

Como temos visto nos últimos dois anos, muitas manifestações, campanhas e situações relacionadas ao gênero vêm ocorrendo nas redes sociais como forma de conscientizar ou sensibilizar as pessoas por uma determinada causa. Por isso, utilizo esse espaço que tenho no blog para divulgar a campanha Outubro Rosa, da Ong “Apoie Uma Vida”, que são voluntários que lutam contra o câncer.

A campanha é sobre o combate ao câncer de mama e está descrita abaixo no texto da própria Ong que extraí do site deles, quem puder divulgar agradeço.

Outubro é o mês Rosa


Há alguns anos o mundo viveu uma explosão de manifestações e mobilizações em prol do combate ao câncer de mama.

Em nosso País, as iniciativas mais recentes têm origem a partir do ano 2.000 e já estão presentes em todos os estados: vimos ruas e estabelecimentos enfeitados, corridas, desfiles e, mais recentemente, até o Palácio do Planalto, a ‘casa’ na nossa presidenta, ganhou pilares rosa.


É que estamos no Outubro Rosa, mês em que se celebra o combate ao câncer de mama, doença que, infelizmente, ainda mata cerca de 12 mil mulheres (e alguns poucos homens) no Brasil.

O Brasil e o mundo estão cor-de-rosa. E você, já fez sua parte?

O momento é de arregaçar as mangas. Só assim vamos ter condições de trabalhar e combater, juntos, os cânceres de mama, de próstata, de boca e tanto outros que, se diagnosticados e tratados precocemente, podem ter cura ou se transformar numa doença crônica e com a qual muitos lidam no dia a dia.

Levante esta bandeira e lute pela prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.

Crédito do texto: Apoie Uma Vida

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A agilidade das redes sociais como canal de reclamação

Quando compramos um produto esperamos que ele atenda ou supere nossas expectativas e justifique o dinheiro investido nele. Todavia, nem sempre isso ocorre, porém quando é por conta de um defeito ou algo parecido é uma dor de cabeça a mais, pois você já cria uma expectativa para poder usar o quanto antes o “dito cujo”. Quando o produto está quebrado ou deseja-se devolver o mesmo, na maioria das vezes, é necessário entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), que também é utilizado para reclamar de órgãos públicos, privados, entre outras atribuições.

Esse serviço gratuito obrigatoriamente oferecido pelas empresas, na minha humilde opinião, é horrível. Poucas organizações prestam um bom atendimento através desse 0800, pois dificilmente ele consegue atender as necessidades dos clientes, fazendo com que uma pequena insatisfação que poderia ser resolvida de maneira simples, gere em uma raiva plena da organização, afetando negativamente sua imagem institucional.

Para a felicidade de nós consumidores, as redes sociais estão surgindo como uma alternativa muito eficaz, no que estão chamando de SAC 2.0, no qual as marcas criam perfis nas mídias sociais para interagir mais com seu público, por meio de notícias, fotos, vídeos, promoções e também para escutar as críticas de seus públicos, bem como prestar assistência aos consumidores. Essa ferramenta tem ajudado bastante as empresas a melhorarem o relacionamento os clientes evitando conflitos desnecessários e melhorando o relacionamento entre ambas as partes.

Fonte: http://blog.raddar.com.br/wp-content/uploads/2011/05/sac1.gif

Eu mesmo já utilizei esse serviço e deu certo. Usei o meu Twitter para reclamar de um problema em uma instituição financeira que não tinha sido resolvido por vias normais. Ao reclamar da organização em questão, momentos depois, por meio de um monitoramento, o perfil da empresa entrou em contato comigo e depois pediram meu telefone para eu explicar melhor o caso. Feito isso, me deram um protocolo e disseram que em 3 dias úteis me retornariam e dariam um parecer sobre meu problema. E para minha agradável surpresa o problema foi resolvido nesse período de tempo, o que transformou minha raiva em apreço pela organização e mostrou uma eficácia que até então eu desconhecia desse serviço de SAC.

Estudos apontam que dentro de poucos anos o atendimento das empresas via rede social irá ultrapassar o SAC comum (atendimento telefônico), tanto que existe hoje um treinamento específico voltado para profissionais dessa área no atendimento online, a fim de facilitar a vida do consumidor. Então, as marcas começam a se preocupar muito mais nos dias de hoje com o que é dito sobre ela na Internet, já que quando se pública algo, a proporção que uma determinada informação pode tomar é enorme e destruir a imagem da mesma. Portanto é interessante para nós consumidores que isso esteja ocorrendo e ambas as partes saem ganhando. Claro, que nem toda vez essa ferramenta atende nossas expectativas, mas já é alguma coisa. Só acho que as organizações deveriam prestar o mesmo atendimento tanto no online quanto no offline, pois existem pessoas que não possuem acesso a Internet ou preferem resolver tudo pelo telefone.

E você já teve alguma experiência negativa ou positiva nesse sentido de atendimento via rede social?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O poder das redes sociais sobre o conteúdo dos usuários

Há uns dias atrás, li uma matéria na Folha Online sobre redes sociais e que me trouxe muitas informações das quais desconhecia e acredito que a maioria dos usuários dessa ferramenta desconheça.

Na matéria eles usaram um exemplo de uma foto que por ventura fez sucesso entre seus amigos no Facebook. Se ela for utilizada pela empresa como propaganda sem a autorização da pessoa, ela pode, aliás outras mídias sociais também podem fazer esse mesmo procedimento. Sabe aqueles termos de uso e às políticas de privacidade da rede social que ninguém lê, mas assinala a opção “Li e concordo com os termos”? Pois é, ao fazer isso, você permite que essas empresas utilizem as informações postadas por você, acesse às suas informações pessoais, fotos etc.

Aliás, na matéria da Folha, informa que a rede social também não é responsável pelas publicações postadas pelos usuários, segundo o Superior Tribunal de Justiça. Na reportagem, eles até citam um caso em que a corte isentou o Google de indenizar uma pessoa que teve um perfil “fake” criado no Orkut. A decisão dizia que a empresa não era obrigada a inspecionar previamente os conteúdos, apenas seria culpada se por conta de uma decisão judicial, não retirasse o conteúdo ou desativasse o perfil em questão.

Esses termos de uso ainda têm outros aspectos polêmicos, como a possibilidade das redes sociais alterarem a qualquer momento alguma regra, sem precisar avisar os usuários. Convenhamos que a pessoa tem que ter uma paciência danada para ler as dezenas de páginas que têm esses termos e quase ninguém faz isso, porém como explicou um advogado entrevistado pela Folha, quando você aceita o termo de uso sem ler, a pessoa está sendo negligente e concordando ou não com alguma medida adotada pela rede, você “disse” que concordou.

Fonte da imagem: http://ileitura.files.wordpress.com/2009/03/applescriptutilitysw01.png

Então, você que acha que pode sair falando o que quiser e tudo mais, tenha consciência que é o único responsável por isso pelo que venho lendo sobre o assunto. E se você também acha que suas informações não podem ser acessadas pelo Orkut, Twitter, Facebook, Google+, não se engane, inclusive, eles até podem utilizar para traçar perfis para empresas que queiram anunciar em suas redes, além de poderem utilizar suas fotos e tudo mais. Obviamente, para evitar conflitos vejo que as detentoras das redes não costumam fazer isso, utilizam exemplos e fotos dos próprios funcionários da empresa ou do seu CEO quando anunciam novidades e tudo mais.

Resumindo: ou você lê os termos e as políticas de privacidade da rede antes de ingressar nela, ou aceita sem ler e não se importa com as situações descritas acima ou, simplesmente desisti dessa rede social e parte para outra. O fato é que por enquanto não há uma legislação totalmente clara e de fácil entendimento da Internet o que sempre gera essas controvérsias, então é bom ficarmos de olho.

Curiosidade:

Os termos de uso e políticas de privacidade do Facebook equivalem a leitura do O Evangelho segundo São Marcos.