quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como será o Facebook em 2022?

Dando continuidade ao meu último post “As futuras ameaças que o Facebook irá passar: Mobile e a expansão de novos produtos sociais”, hoje vou descrever como será o Facebook no ano de 2022, segundo a visão de Allen Gannett, para o portal thenextweb.com.

Em 2022, o Facebook vai continuar seguindo a mesma linha de pensamento do seu líder Mark Zuckerberg, porém com algumas mudanças. Não será apenas uma plataforma com foco no social, ela será uma porta de entrada para soluções para “social web”, com uma grande variedade de aplicativos para celulares e uma poderosa rede de publicidade externa que poderá superar o trabalho do Google nessa área.

A rede social tem feito um contínuo progresso para se tornar em uma porta de entrada universal para a “social Web”. Utilizando maciçamente aplicativos, como o Spotify (aplicativo utilizado para reprodução de músicas por meio de streaming) faz com que o Facebook seja o principal fornecedor de login. Ele tem aproveitado bem a amplitude de dados que o Spotify é capaz de fornecer aos desenvolvedores de aplicativos sem a necessidade de um formulário de registro de usuário. Nos próximos 10 anos, o Facebook vai trabalhar para solidificar essa vantagem. Olhar para mais iniciativas como o Fundo de Facebook, que prevê incentivos financeiros para pessoas que estão construindo dentro ou “ao lado” da plataforma Facebook.

Allen Gannett diz que paralelo a isso, a rede social de Mark Zuckerberg irá continuar com sua estratégia de proporcionar distintas experiências móbile, com uma série de aplicações diferentes da área de trabalho do Facebook, que vai alavancar seus dados a rede. 



Segundo o autor, a rede social irá se tornar na principal rede de publicidade externa, superando o Google Adwords e os displays. Essa rede de publicidade externa tem o poder de utilizar as mesmas informações que o Facebook já tem para segmentar e atingir mais precisamente seus públicos-alvos. Recentemente, vimos a primeira tentativa da rede social nesse mercado de publicidade externa, com a inserção de anúncios patrocinados no site zynga.com. O que vamos observar nos próximos é como o Facebook constrói uma grande rede editora, baseada na promessa de atingir literalmente o público que se deseja.

Para finalizar, o autor opina que em 2022, o Facebook será parecido com um depósito de informações, com a utilidade de promover aos usuários e aos desenvolvedores web uma maneira fácil de armazenar e acessar informações pessoais. A rede social irá criar uma nova forma de experiência e operar com esses dados, como uma linha de aplicações móveis e rede de publicidade maciça externa que possui vantagens inerentes sobre o editor do Google. Essas mudanças vão ocorrer devido às oportunidades presentes na rica base de dados que Zuckerberg detém fortemente, e pela ameaça consistente e crescimento do móbile. O Facebook em 2022 será muito mais utilitarista, mas não menos influente.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

As futuras ameaças que o Facebook irá passar: Mobile e a expansão de novos produtos sociais

Estava navegando por sites que abordam o tema de redes sociais e li um artigo bem interessante, que falava sobre como seria o Facebook em 2022 e as ameaças que a rede social irá passar pelos próximos anos. Vou dividir em dois posts. O primeiro falará das ameaças. Segundo análise do autor do texto, Allen Gannett, para o portal thenextweb.com, a rede social de Mark Zuckerberg possuí duas ameaças: o móbile e o surgimento de outros produtos sociais. 

Não sabemos até quando o Facebook irá durar, mas obviamente pelo seu sucesso recente, é provável que continue a existir por um bom tempo, mas não para sempre. O que deve acontecer é o surgimento de uma nova rede social no futuro que levará a marca Facebook “nas costas” se adaptando as novas mudanças que ocorrerão na Internet.


Por conta do acesso a Internet cada vez mais massivo pelo celular, diversas oportunidades estão surgindo, como por exemplo, compartilhamentos de fotos e vídeos, como o Instagram, por exemplo que rapidamente atingiu a marca de 30 milhões de usuários antes do Facebook compra-lo nesse ano. Segundo Allen, a rede social ainda não conseguiu atender perfeitamente as lacunas oferecidas no mobile e isso no futuro pode fazer diferença, mesmo com todo o seu sucesso. Se bem que já houve certo avanço nesse sentido, com sincronias de aplicativos de compartilhamentos de fotos e vídeos e bate-papo no celular.

Outro problema que foi mencionado foi a dificuldade de obter lucros em publicidade no celular, muito em conta do tamanho da tela e do “pouco” período que usuários passam usando a rede por esse dispositivo móvel, já que aproveitam essencialmente para navegar na rede social e não ficam tão preocupados com publicidade.

A rede social também é ameaçada pela expansão de novos produtos sociais. O autor dá como exemplo o Twitter. Caso o microblog desenvolvesse a possibilidade de construir um perfil mais completo, isso poderia ser um problema ao Favebook, ou se o Instagram continuasse independente e construísse um site mais incrementado. O fato é que a próxima companhia ou rede social que será desenvolvida pelo Facebook, caso isso realmente ocorra, pode muito bem começar a partir de algum produto existente: um aplicativo de compartilhamento de fotos que se expande lentamente em uma rede social, ou um grupo de aplicativos de mensagem de texto possibilitando a construção de perfis. Contudo, o Facebook parece consciente desta ameaça e, evidentemente, está tentando se adaptar a situação.

Fontes: http://thenextweb.com/facebook/2012/08/05/what-will-facebook-look-like-in-2022/