segunda-feira, 18 de abril de 2011

Livro colaborativo de redes sociais

Muitas pessoas dizem que uma das coisas mais gratificante da vida é quando você escreve um livro ou participa de alguma maneira da composição de um. Eu, particularmente nunca imaginei que fosse participar de um, principalmente com a idade que tenho. Pois é meus caros, já posso dizer que tenho meu nome em um livro.

Quando fiz meu curso de mídias sociais na ESPM, ao final da última aula todos que desejassem poderiam escrever um artigo relacionado com o tema e que isso serviria para a composição de um livro colaborativo, que já está disponível  na Internet e se chama: “Redes Sociais e Inovação Digital”, uma realização da agência Gaia Creative e da CIC/ESPM.

Meu texto fala sobre Inovação Digital e como ela está presente em nossas vidas nos dias de hoje para facilitar a vida das pessoas e tudo mais. Enfim, leiam e apreciem os outros textos que ficaram legais. Aproveitando, quero agradecer à todos que escreveram o livro e ao pessoal da Gaia e da ESPM que fez com que esse projeto fosse possível. Parabéns para todos!

Pessoal, segue o link onde está disponível o livro. É possível fazer o download dele gratuitamente, mas você deve possuir uma conta no ISSU ou logar via facebook. Aproveitem!


segunda-feira, 11 de abril de 2011

A mídia sensacionalista

Nesse texto, farei um post mais crítico do que de costume. Não costumo fazer isso, mas o assunto tem me incomodado um pouco. O tema em questão é a imprensa e como ela faz a cobertura de acontecimentos trágicos, como a tragédia na escola do Rio de Janeiro. Sei e acho primordial o trabalho dela para a sociedade, levando informações relevantes sobre os assuntos, apurando fatos e denúncias, sempre em busca de prestar o melhor serviço possível à população.

Bom, até aí tudo bem. Mas em específico no caso do Rio de Janeiro, boa parte dela – não estou generalizando – fez um sensacionalismo, que, no meu modo de ver, desrespeitou aquelas famílias que estão passando por um momento de dor inenarrável e devemos ter um pouco mais de bom senso ao tratar do assunto. Sendo mais claro, vi em diversas reportagens imagens da cena do crime, com sangue e tudo mais, que eram repetidas exaustivamente pelos programas, além de reportagens registrando o desespero das mães e familiares em busca de informações sobre os filhos ou parentes, que novamente eram repetidas com frequência  para saber se tinha acontecido algo com eles.

Para mim, a partir desse momento, já começa o sensacionalismo, pois ficar mostrando essas cenas não ajuda em nada, deixam as pessoas mais tristes, irritadas e denigrem cada vez mais a imagem do nosso país lá fora e, principalmente aqui. Claro que os fatos devem ser registrados e nem quero dizer que a imprensa deva ser omissa, longe disso, mas é desnecessário fazer isso. Deve-se apurar as situações e não repetir exaustivamente imagens ou depoimentos em busca de audiência.

Mantendo-se na mesma linha, mas mudando o fato da análise, penso que a nossa imprensa poderia valorizar mais o Brasil porque cada acontecimento ruim que ocorre, é feito um “carnaval” pela maioria dos veículos e parece que o país está um lixo. Não sou hipócrita de dizer que o Brasil tem muitos problemas e necessita melhorar muito, mas ainda sim é um lugar bom pra se viver, com lugares lindos para se visitar e passear, paisagens bonitas, comidas sensacionais, somos o povo mais hospitaleiro do mundo, uma alegria que poucos povos têm, entre outras centenas de aspectos.

Tenho a consciência que a política nos leva a ser um pouco pessimista com relação ao futuro do país e grande parte da imprensa também ficam com o pé atrás com os políticos, porém discordo do modo abordado em algumas reportagens sobre o Brasil. Se pararmos para pensar, mais de 70% do que se passa na TV é tragédia, mas eu sei porque isso ocorre. Enquanto as pessoas derem importância para esse tipo de notícias e o modo sensacionalista que alguns programas tratam determinados temas, essas situações continuarão ocorrendo.

Portanto, não estou falando que a imprensa não é importante, muito pelo contrário, ela exerce um papel na vida das pessoas importantíssimo, contudo discordo do modo como tratam assuntos delicados e que envolvem tragédias, pois nossa imagem lá fora, não é das melhores em alguns países. Por isso, penso que a mídia tem a possibilidade de mudar esse pensamento. Bom, era isso que gostaria de compartilhar com vocês e espero que tenham entendido meu ponto de vista, caso contrário, estarei aqui para esclarecer!

domingo, 3 de abril de 2011

Como medir o ROI nas mídias sociais?

Como temos visto, muitas organizações têm criado perfis nas mais diferentes mídias sociais. O investimento nessa área também vem crescendo. Em 2010, foram injetados em redes sociais 3,4 bilhões de dólares, o que mostra que essa ferramenta vem ganhando um tremendo poder na forma de comunicação entre empresas e consumidores.

Contudo, os profissionais que trabalham com mídias sociais sofrem bastante para justificar todo esse dinheiro. Porque ainda não há, pelo menos eu ainda não vi, uma forma exata de medir o ROI ou o retorno sobre o investimento dessas ferramentas e como os donos das empresas, gerentes etc precisam prestar contas para acionistas e saber o quanto está tendo de retorno, nada mais comum de quererem saber se o investimento realmente valeu à pena.

Só que nesse ambiente virtual a forma de avaliar o ROI é diferente de como é realizados nas mídias tradicionais. Ele é medido, por exemplo, pela quantidade de tweets feitos pelos usuários com relação e empresa, se eles a recomendam, entre outros aspectos. É necessário avaliar de forma qualitativa a atuação do perfil da organização na Internet, ou seja, analisar se o que falam sobre a empresa é positivo ou negativo, pois as pessoas ao fazer um comentário expressam sua aprovação ou não de um produto ou alguma informação que pode ser relevante para a marca e os profissionais que gerem o perfil da empresa na Internet devem prestar a atenção nesses aspectos.

Nas mídias sociais quatro motivações chaves direcionam o uso dela pelos clientes, os chamados 4 Cs: conexões, criação, consumo e controle. Para explicar as motivações vou utilizar um exemplo: quando uma pessoa vai até o Twitter reclamar ou elogiar uma marca, na maioria das vezes, ela é uma “consumidora” da mesma. Ao fazer um comentário, ela termina “criando” um fato ou situação, compartilhando esse fato com seus seguidores, ou seja, suas “conexões”, e realiza esse comentário sem ser censurado por ninguém (“controle”).

Mas não se pode somente, analisar esses comentários é necessário interagir com seus seguidores e fãs. Nas mídias sociais o que prevalece é o relacionamento e quanto mais uma marca se relaciona e atende bem seu público, mais fiel ele fica a ela. Claro que esse trabalho é a médio a longo prazo e deve ser realizado por um profissional que entenda da área.

Portanto, é complicado medir o retorno sobre o investimento nas mídias sociais, pois ainda não se descobriu um método preciso, porém o que predomina nesse meio é o relacionamento entre as pessoas. E ao interagir, atender bem os seguidores, produzir conteúdo de qualidade, responder as críticas e receber sugestões, a marca fideliza ainda mais esses consumidores e ainda tem grandes chances de conseguir novos consumidores e alavancar o crescimento da empresa. Agora, a tarefa complicada é fazer a alta administração das organizações entender isso.