Acredito que a grande maioria já tem conhecimento do que vem a ser o WikiLeaks. Porém para quem não sabe, de acordo com o Wikipédia, ele é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia e fundada em dezembro de 2006. O site publica posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas por parte de governos ou empresas. Segundo o portal, o informante que disponibiliza as informações não tem a identidade revelada e não é possível rastrear o usuário.
Escutei na semana passada, em uma discussão no grupo de estudos de redes sociais do qual faço parte, se o WikiLeaks é um local de fofocas, ou se é um dedo duro ou importante por oferecer relevantes informações que não são divulgadas para o público em geral e que envolvem questões de segurança, políticas públicas, críticas a governos, opiniões, assuntos corporativos etc.
Citarei alguns exemplos. O primeiro foi quando a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, questionou a saúde mental da presidente Argentina, Cristina Kirchner. Ou seja, chamou a mulher de louca! Segundo o documento postado no WikiLeaks, Clinton pediu ainda que as autoridades norte-americanas averiguassem se Cristina estaria tomando remédios psiquiátricos. Outro fato, agora mais sério. Documentos disponíveis no portal do fundador Julian Assange, diziam que petroleiras norte-americanas contavam com o apoio de José Serra, que foi candidato à presidência em 2010, por conta das regras de exploração do pré-sal, no qual a Petrobras tem de ser parceira em todos os consórcios de exploração e é operadora exclusiva dos campos. No telegrama diplomático dos EUA, constava que o candidato, caso vencesse Dilma Roussef, alteraria a regra de exploração do pré-sal, beneficiando as petrolíferas, principalmente as norte-americanas.
Além desses fatos citados acima, existem outros mais que ganharam a mídia durante os últimos meses, mas aí fica a discussão: até que ponto notícias como a “loucura da presidente Cristina Kirchner” e a alteração nas regras de exploração do pré-sal são relevantes. São fofocas e falam da vida alheia? São importantes e devem ser reveladas?
Eu, particularmente acredito que grande parte das informações são importantes e merecem ser divulgadas. Contudo, questões referentes ao sistema de segurança de um país, estratégias de governo e assuntos considerados internos não deveriam ser divulgados. Agora, parando para analisar, o intuito do site é divulgar vazamento de informações etc. Não sei se existe certo ou errado, mas sempre que surge algum site ou sistema em que é possível compartilhar informações sigilosas ou particulares surgem essas polêmicas e, por isso, que gosto tanto da Internet e das mídias sociais.
E para você? O WikiLeaks é um portal de fofocas ou de prestação de serviço?
"Contudo, questões referentes ao sistema de segurança de um país, estratégias de governo e assuntos considerados internos não deveriam ser divulgados."
ResponderExcluirBrunno
o problema que eu vejo nessa divisão é: quem é que vai definir o que é fofoca, o que é informação relevante ao mundo e o que é questão de segurança de estado?
Você não concorda que estas definições são bem subjetivas e podem variar bastante de acordo com quem está "no comando"?
Pois é Gabriela concordo com você, isso é bem subjetivo, geralmente quem pauta isso ae é a imprensa né? Eu sou totalmente favorável ao WikiLeaks. O problema, se é que existe algum problema, é que fatalmente surgem coisas confidenciais.
ResponderExcluirMas toda coisa que é nova e tem impacto causa controvérsia e polêmicas. É o que eu acho!
Obrigado pelo comentário!
www.ofuxico.com corporativo!!!
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